Os Professores da Disciplina de Atividade de Pesquisa das Unidades Municipais de Ensino, (Ana Paula, Scynthia, Joice e Valtair), trabalharam com os alunos do 6º ao 9º ano o filme: Extraordinário, com o objetivo de focar algumas questões sobre o combate ao bulling e sobre a inclusão de crianças com deficiência. O filme conta a história do pequeno August Pullman, um menino de 10 anos, e o início da sua vida escolar. Auggie – como é chamado pela família – nasceu com uma síndrome rara que causou diversos problemas de saúde, inclusive uma deformação em seu rosto. Por isso, a família decidiu não enviá-lo à escola até a 4ª série (nos Estados Unidos, a lei permite que os próprios pais deem aula aos filhos, a matrícula em uma instituição de ensino não é obrigatória). Ao atingir a idade adequada para frequentar a 5ª série, Auggie é finalmente matriculado em um colégio. Mas o início da escolarização dá margem a medos e ansiedade, não apenas no menino, mas também à família, que teme pela maneira como as outras crianças vão lidar com sua aparência. Desnecessário dizer que as situações vividas pelos personagens são pensadas para emocionar os espectadores (é difícil não chorar pelo menos uma vez). Conversamos com Luciene Tognetta, coordenadora do Grupo de Pesquisas em Educação Moral (Gepem) da Unesp e da Unicamp, e levantamos cinco lições do filme sobre o combate ao bullying e sobre a inclusão de crianças com deficiência. “O filme é emocionante e de fato trabalha questões delicadas de uma forma bem natural, e a cada superação, o pequeno Auggie nos mostra o quanto a aparência é apenas um detalhe em nossas vidas, e que a nossa essência é o que temos de mais precioso! Seus pais o ajudam, todo momento, a perceber o quanto seu rosto não define o que ele é, e que quem o conhece, sabe o quanto ele é uma pessoa especial e cheio de qualidades!”, constata a coordenadora do Ensino Fundamental. “O tema central que guia o enredo do filme Extraordinário, é o bullying sofrido por Auggie quando ele passa a frequentar a escola e a conviver com outras crianças. No entanto, a história não retrata isso de forma pesada, possibilitando uma reflexão sobre o tema, até mesmo, entre os próprios agressores. Essa é uma ótima oportunidade de introduzir o assunto e conversar com seu pequeno sobre preconceito e ensiná-lo a respeitar as diferenças.”, afirmam os professores.
Data de Publicação: segunda-feira, 19 de março de 2018