Aconteceu nesta semana, nos planejamentos coletivos por área, um estudo com os professores do Ensino Fundamental Anos Finais, a partir da visualização do Documentário: “Nunca me sonharam”. Os debates foram coordenados pela Pedagoga Silvana Martins de Carvalho, da Secretaria Municipal de Educação, com aproximadamente quarenta professores. O longa-metragem, apresentado pelo Instituto Unibanco e produzido pela Maria Farinha Filmes, retrata os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive a realidade nas escolas públicas do Brasil. Na voz de estudantes, gestores, professores e especialistas, “Nunca me sonharam” reflete sobre o valor da educação e nos convida ao diálogo sobre a realidade nas escolas públicas do Brasil. Na voz de estudantes, gestores, professores e especialistas, o filme questiona: como nós, enquanto sociedade, estamos cuidando e valorizando a qualidade da educação oferecida aos jovens na fase mais sensível e transformadora de suas vidas? “Nunca me sonharam” é uma frase dita no meio do filme por um jovem estudante de uma escola pública da cidade de Nova Olinda, interior do Ceará. A frase é tão desconcertante que dá nome ao documentário. Uma outra jovem, sentada na escada de uma escola da periferia de São Paulo, indaga se sobrará algo da sociedade para a sua geração. São pensamentos de jovens que não costumamos ver nesse lugar de reflexão em filmes, matérias e reportagens quando o assunto é educação. Jovens que vivem a realidade da rede pública brasileira, que corresponde a 85% de todo o ensino brasileiro. O diretor Cacau Rhoden faz um filme que, além de falar de históricos problemas e boas práticas, reequilibra o lugar de vozes e regiões no debate da educação. “O documentário tem jovens falando sem imitar discursos prontos. Com sinceras e reflexivas vozes, expressam desejos, percepções, conflitos, desafios e uma forte consciência da necessidade de pensar sua trajetória de vida. É preocupante a realidade de nossa educação brasileira e a forma com que estamos lidando com nossos jovens. Esse documentário, nos fez pensar e nos reconhecer dentro dos discursos apresentados”, afirma a Pedagoga Silvana.
Data de Publicação: sexta-feira, 25 de agosto de 2017