O lançamento do Programa aconteceu no município de Ibitirama, na presença do governador do Estado Paulo Hartung e do secretário estadual de Agricultura, Octaciano Neto. Participaram também do evento, o diretor-presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Marcelo Suzart, o diretor presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), José Maria de Abreu Junior. As instituições coordenam o PRÓ-RESINA em parceria com o Grupo Resinas Brasil, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e com a Federação de Agricultura do Estado do Espírito Santo (Faes) e o Prefeito de Conceição do Castelo, Saulo Belisário. Como forma de fomentar a silvicultura, promover o reflorestamento e criar uma atividade de renda alternativa aos produtores rurais, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), lançou no dia (03), o Programa de Expansão do Plantio de Pinus para produção de goma-resina no Espírito Santo, o PRÓ-RESINA. Com ele, a ideia é implantar, preferencialmente em consórcio com outras culturas, 8 mil novos hectares de Pinus nas regiões Sul e Serrana capixabas, onde foram reconhecidos a maior parte dos municípios considerados aptos ao plantio. Para ingressar na atividade, sementes com alto rendimento na produção de resina e madeira, além de linhas de crédito especiais ao setor serão oferecidas aos viveiristas credenciados.
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Sobre o Pinus Atualmente no Espírito Santo, a área plantada de Pinus é de cerca de 2700 hectares, localizada principalmente nos municípios de Conceição do Castelo, Brejetuba, Castelo, Domingos Martins e em Muniz Freire. Além deles, apresentam solo e clima favoráveis ao cultivo os municípios de Santa Maria de Jetibá, Marechal Floriano, Alfredo Chaves, Vargem Alta, Ibitirama, Irupi, Divino São Lourenço, Dores de Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Iúna, Alegre e Iconha. O reconhecimento das áreas aconteceu por meio de um estudo de zoneamento que leva em consideração os territórios com altitude de 500 metros a 1300 metros, onde as temperaturas são amenas e a deficiência hídrica pequena. PRÓ-RESINA se preocupa em fomentar a silvicultura no Estado, a partir a produção de goma-resina e madeira retirada do Pinus, ao mesmo em que se preocupa com os benefícios ambientais que o plantio pode trazer a áreas degradadas. “A ideia é incentivar que esse plantio seja preferencialmente consorciado a outras culturas, como o café, sistemas agroflorestais, em integração de lavoura, pecuária e floresta. Além de proteger o solo, por ser uma atividade perene, o plantio também ajuda a sequestrar carbono, recuperar solos empobrecidos, contribui com as nascentes d´água, e gera sustentabilidade econômica ao homem na propriedade rural, principalmente àqueles que vivem da agricultura familiar. Reflorestar As ações do PRÓ-RESINA ajudam a cumprir a metas do Programa Reflorestar, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, de reflorestar 80 mil hectares até 2018. Criado a partir de experiências acumuladas nos últimos 10 anos, o Reflorestar tem como objetivo promover a restauração do ciclo hidrológico por meio da conservação e recuperação da cobertura florestal, com geração de oportunidades e renda para o produtor rural, incentivando a adoção de práticas de uso sustentável dos solos. O mecanismo de estímulo é o de pagamento por serviços ambientais. Silvicultura A atividade da silvicultura diz respeito ao reflorestamento com finalidade comercial. A madeira assim produzida é destinada a diversas finalidades, desde a lenha até a produção de celulose e papel. Normalmente, utilizam-se espécies exóticas como os eucaliptos, já que são menos atacados por inimigos naturais e crescem mais rapidamente. Atualmente, no Brasil, existe enorme déficit entre a madeira produzida pela silvicultura e a demanda oriunda do mercado consumidor interno, estimulando vultosos investimentos no setor. A produção de madeira procedente de florestas econômicas é hoje amplamente empregada nas propriedades capixabas para fornecimento de energia, construções rurais, cercas, postes e tutoramento de plantas. O conjunto de tais ações contribui para diminuir a pressão sobre as florestas nativas, em função da necessidade de madeira existente nas propriedades rurais, além de constituir- se em excelente oportunidade para aumentar a renda nas propriedades por meio do aproveitamento de áreas ociosas ou com limitações para culturas agrícolas mais exigentes.
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Assessoria de Comunicação e Publicidade PREFEITURA DE CONCEIÇÃO DO CASTELO - ES Postagem por: P
Data de Publicação: sexta-feira, 10 de junho de 2016